Como se não bastasse a maior cidade do país ser o epicentro da pandemia do coronavírus, a população de São Paulo ainda tem enfrentado problemas a perder de vista – a maior parte deles em função da gestão desumana do prefeito Bruno Covas e seu aliado João Doria. Para além dos sucessivos erros cometidos no que diz respeito à economia e à saúde pública, ambos ainda carregarão ao fim de suas gestões completa conivência com a violência policial na capital.

Este foi justamente um dos temas abordados durante a entrevista do pré-candidato do PT a prefeito, Jilmar Tatto, à TV Afiada, nesta quinta (30). Perguntado sobre qual é o seu projeto para o setor, caso seja eleito, o petista reafirmou: “Eu sou um homem de trajetória construída pelo diálogo, mas vai ser tolerância zero nesse sentido. Se eu for eleito, não vou tolerar mais nenhum caso de violência policial”.

Embora seja responsabilidade do governo do estado, Tatto diz que há, sim, responsabilidade do prefeito nos incontáveis assassinatos cometidos por policiais militares dentro da cidade. “Vocês percebem que tudo que acontece aqui parece que o prefeito nunca tem a ver? Comigo vai ser o contrário. Eu vou conversar com o governador, com o secretário de segurança pública e quero saber de todas as ações que a PM irá fazer na cidade. Não dá para esperar acontecer uma chacina e depois dizer que é responsabilidade do estado”, avalia.

Sobre a Guarda Civil Metropolitana, cuja atribuição é do município, Tatto insiste na ideia de que é preciso oferecer à corporação cursos de direitos humanos. “A atuação da nossa GCM será exclusivamente para proteger a população. Não tem esse negócio de descontrole, de botar a culpa na situação. Isso é falta de treinamento. Uma polícia bem treinada sabe exatamente a hora de agir e hoje ainda é possível contar com tecnologias de ponta para evitar erros”.

Da Redação


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