O pré-candidato do PT a prefeito de São Paulo, Jilmar Tatto, participou nesta sexta-feira(7) do Dia Nacional de Luta pela Vida e dos Empregos. O petista fez coro às reivindicações levantadas pela população, que caminhou pelas ruas da capital em defesa da vida, dos direitos trabalhistas e pela criação de empregos. Além, claro, do sempre presente pedido de #ForaBolsonaro, diretamente responsável pela triste marca de 100 mil mortes causadas pelo coronavírus no Brasil.

Tatto falou aos presentes e reforçou: “Esse ato é para denunciarmos para o mundo que aqui no Brasil nossos governantes não estão tomando as medidas adequadas para diminuírem as contaminações e mortes. Nós vamos continuar nas ruas dia e noite exigindo o fortalecimento do SUS, pedindo para parar com as privatizações porque nós precisamos de um estado eficiente, forte e democrático e que atenda de verdade a população”.

O ato, que aconteceu em diversas partes do país, foi convocado por movimentos populares e sindicatos.

Leia o discurso na íntegra: 

“O Brasil passa por uma crise sanitária em função dessa quantidade de gente que está morrendo e sendo contaminada. O Brasil passa por uma crise social em função de não haver uma política federal, estadual e municipal para garantir que todos tenham moradia decente, alimentação saudável. O Brasil passa também por uma crise econômica em função da “quebradeira” das empresas e do desemprego. Mais da metade da população está desempregada.

O Brasil também passa por um crise política em função do presidente da República, que não respeita as instituições e as leis, não respeita a opinião dos outros, é machista, xenófobo. Por isso estamos pedindo impeachment contra ele e novas eleições direitas.

Aqui em SP temos Doria e Covas fazendo uma trapalhada atrás da outra. Anunciam a volta às aulas, depois voltam atrás. Não tem nenhum plano para fazer com que essas crianças, esses estudantes voltarem para as escolas. Todas as autoridades estão dizendo que é cedo para isso e as escolas ainda não estão preparadas. Isso levou em desespero os profissionais da educação, os pais e as mães. Nós exigimos aqui na cidade de SP que parem de bater cabeça.

Mais de 10 mil pessoas já morreram aqui. Tem que colocar toda a frota de ônibus nas ruas. Estão matando e colocando em risco a vida das pessoas, principalmente o povo da periferia. Esse ato é para denunciarmos para o mundo que aqui no Brasil nossos governantes não estão tomando as medidas adequadas para diminuírem as contaminações e mortes. Nós vamos continuar nas ruas dia e noite exigindo o fortalecimento do SUS, pedindo para parar com as privatizações porque nós precisamos de um estado eficiente, forte e democrático e que atenda de verdade a população.

Foto: Filipe Araújo

Agora estão privatizando a nossa água. É um momento de levantar a cabeça e dizer não a essas atitudes do Bolsonaro, do Doria e do Covas. Não à privatização dos serviços funerários, não à privatização das autarquias na área da saúde, não à volta às aulas porque não tem segurança neste momento. Tem que ter um plano de alimentação para as pessoas, uma renda, um auxílio, para que as pessoas possam efetivamente ficarem em casa, tem que ter um plano massivo no sentido de fazer os testes para que as pessoas parem de se contaminarem, tem que ter um plano de moradia com água pública para que as pessoas bebam, lavem as mãos.

Por que não abrem as escolas nesse período de emergência? Não adianta fazer hospital de campanha aqui no Morumbi, tem que fazer na periferia porque é lá que as pessoas estão morrendo e são obrigadas a saírem de casa para buscar o seu sustento. O que a gente vê é essa insensibilidade, irresponsabilidade do Bolsonaro, Doria e Covas. Para eles vidas não importam. Falta coragem e sensibilidade política, social e humana para eles. Enquanto isso os cofres da prefeitura estão cheios.

A prefeitura tem dinheiro. Não é hora de economizar, privatizar, de ficar no gabinete no ar condicionado, nos carpetes. O momento agora é de mobilizar a cidade de São Paulo e anunciar pra toda a população que a prefeitura vai pegar cada centavo e vai fazer com que não aconteçam mais mortes. Esse ato de hoje, ato nacional de fora Bolsonaro, também é em defesa da vida, do emprego, do salário e da dignidade”.

Da Redação 


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