Difícil imaginar o que poderia ocorrer com São Paulo caso a atual gestão permanecesse por mais quatro anos. São tantos os desastres, tantos os desmontes, que manter Bruno Covas no cargo certamente levaria a maior cidade do país a um dos períodos mais nebulosos de sua história.

Por sorte, a população da capital está dia a dia percebendo que tirar o tucano significa também salvar a própria pele. Diante disso, é inevitável também mostrar ao povo o que aconteceria se o candidato do PT, Jilmar Tatto, fosse o eleito para comandar SP pelo próximo período.

Ao contrário dos demais candidatos, que oscilam entre sumiços, ataques e lacrações, o único que de fato tem se preocupado a apresentar propostas é o petista. E muitas das ideias que ele tem colocado em pauta entrariam em vigor imediatamente, como vocês verão a a seguir.

Todos os pontos estão contemplados no plano de governo SP da Gente e foram resultado de meses a fio de pesquisas, estudos com especialistas e análise de centenas de sugestões apresentadas pela população.

1) Renda Básica Cidadã Paulistana

Esta será a primeira medida de fato que o governo Jilmar Tatto colocará na pauta. A medida incluirá acréscimo de R$100,00 POR PESSOA, para todas as pessoas pobres e extremamente pobres residentes na cidade de São Paulo, incluindo crianças, aposentados e trabalhadores com carteira assinada.

A proposta está prevista no Projeto de Lei 207/2020 que tramita na Câmara Municipal a partir da iniciativa de Eduardo Suplicy e apoiada por toda a bancada do PT. Caso a atual administração não se comprometa com sua implementação, esta medida pode ser adotada pelo próximo prefeito, como forma de proteção social e recuperação econômica da cidade.

2) Frentes de Trabalho e Obras relacionadas à Pandemia

Uma das propostas previstas no programa de governo de Jilmar Tatto é ativar frentes de trabalho para geração de emprego e renda aos trabalhadores na realização de pequenas obras de acessibilidade e segurança na cidade. Isso também vale para ações relacionadas à pandemia, como adaptação de escolas e espaços públicos às novas normas sanitárias, bem como manutenção e limpeza desses locais para evitar nova proliferação do vírus.

Essa iniciativa começa a valer já no dia 1º de janeiro de 2021 e deve ser mantida permanentemente ou até que se julgue necessário.

3) Protocolo de volta às aulas, distribuição de tablets e implantação de Wi-Fi nos bairros da cidade

É urgente que se estabeleça assim que a nova gestão entre em curso políticas de adequação de prédios, equipamentos, materiais e insumos necessários, levando em conta o Protocolo de Retorno às Aulas em 2021, de maneira que as aulas possam ser retomadas com plena segurança sanitária, e reorganizar o calendário e o currículo num contínuo 2020/2021, para garantia do Direito à Educação para todas e todos.

Também começarão a ser implantados já no primeiro dia wi-fi livre, de banda larga, em toda a cidade, ampliando e
viabilizando o acesso de educadores e educandos. A pandemia de Covid-19 mostrou a importância de se ter internet em casa. As crianças com acesso à rede têm mais chances de continuar os estudos. Os pais e mães que possuem acesso
à internet podem trabalhar à distância e ter menos exposição ao vírus. Sem contar com as facilidades e o acesso a serviços públicos online, que tornam mais ágil a vida de quem está conectado.

Dentro dessa mesma proposta também está contemplada a distribuição de equipamento técnico (tablets) para educadores e educandos, com materiais didáticos digitais e aplicativos pedagógicos.

4) Mutirão para retomada de exames e cirurgias interrompidos durante a pandemia

Plano emergencial para levar os serviços médicos e sanitários a todos, especialmente da atenção básica. Reforma administrativa urgente no Sistema Único de Saúde para enfrentar a morosidade de respostas da direção municipal do SUS às crescentes demandas para o enfrentamento não só da Covid-19, mas também da desorganização instalada na rede com o cancelamento de cirurgias eletivas, exames e tratamentos.

De acordo com o Conselho Nacional de Saúde, pacientes com HIV/Aids, lúpus, tuberculose, 18 hanseníase, doença de Crohn, osteoporose, psoríase, artrite e dermatomiosite estão entre os que mais declaram que a pandemia trouxe um impacto negativo para o tratamento de suas doenças e dificuldade em encontrar medicamentos.

5) Retorno das 4 horas no período de integração do Bilhete Único

Além de dar início imediatamente a importantes projetos, a gestão de Tatto terá que, infelizmente, dedicar-se também a reverter os muitos desastres promovidos pela gestão de Bruno e Doria. Um deles diz respeito ao tempo de integração do Bilhete Único.

Como se sabe, a iniciativa criada pelo PT durante a gestão da Marta permitia que os passageiros pagassem uma única passagem mesmo que trocassem várias vezes de linha por um tempo de quatro horas. A gestão tucana, sem apresentar qualquer estudo ou justificativa, reduziu o tempo de integração pela metade.

Assim que assumir a Prefeitura, Tatto vai voltar as quatro horas, já que identificou-se incontáveis casos de pessoas que não conseguiam chegar ao trabalho usando apenas uma passagem com o tempo reduzido.

 

6) Devolver o Leve Leite

Joao Doria nem bem tinha assumido a Prefeitura de São Paulo e já mostrou o seu total desprezo pelos mais pobres. Em março janeiro de 2017, em seus primeiros dias no cargo, ele mudou as regras de funcionamento do programa Leve Leite e deixou sem o benefício quase 600 mil crianças com mais de 6 anos.

Jilmar Tatto vai derrubar essa restrição assim que assumir a Prefeitura, e o benefício vai voltar para crianças e adolescentes com até 16 anos de idade que mantiverem mais de 90% de frequência nas aulas. Todas elas receberão 2 kg de leite em pó por mês.

7) Passe livre para os desempregados e estudantes

A implantação da Tarifa Zero se dará de forma gradativa. Já no primeiro ano de governo, será garantido o Passe Livre para estudantes e desempregados, além de subsídios ao transporte de pessoas de baixa renda e/ou em situação de vulnerabilidade, idosos e gestantes, que contarão com bilhetes especiais.

Os recursos para financiamento da Tarifa Zero serão ancorados em firme opção e compromisso político, e obtidos a partir do maior controle e transparência nos contratos de cessão de linhas a concessionárias, fiscalização dos serviços, promoção
de maior eficiência do sistema municipal de transportes e de uma política de geração de receitas.


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